“O BBB caminhando firme e forte para a metade da temporada”, disse Tiago Leifert numa chamada do reality show no intervalo de O Sétimo Guardião, na terça-feira (26).
A frase não soou convincente. De firme e forte, essa 19ª edição não tem nada. Está com a pior audiência em todos os tempos e repercussão pífia.
Elenco sem ação, provas nada criativas, dinâmicas de relacionamento sem efeito. Nada funciona neste BBB.
O mais impressionante é a falta de reação da direção e produção do programa.
A gigantesca infraestrutura da Globo – incluindo seu elenco estelar – deveria ser usada para tentar levantar a atração.
Poderiam testar eliminações surpresa, visitas de famosos, saídas temporárias, pegadinhas, novos participantes (verídicos ou fakes), enfim, ideias aplicadas com sucesso em temporadas passadas.
Contudo, não se vê uma operação para salvar essa edição da completa irrelevância.
Os telespectadores que ainda têm boa vontade com o Big Brother Brasil merecem o entretenimento prometido. Desse jeito, a Globo corre o risco de perder essa ‘galinha dos ovos de ouro’.
Apesar de desgastado, o BBB ainda rede ótimo faturamento e, teoricamente, teria vida longa no canal. Teria.
Difícil imaginar a continuidade do interesse do público e dos patrocinadores por um programa que não está sabendo se reinventar.
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