Na sexta-feira, dia 23, o Globo Repórter exibiu um especial sobre o Sri Lanka. A reportagem foi feita por Gloria Maria.
Durante uma consulta com uma especialista em medicina ayurvédica, a jornalista se deparou com uma pergunta que se recusa a responder em voz alta.
“Ela quer saber a minha idade. Começou a pegar”, disse, soltando um riso nervoso. “Vou dizer baixinho no ouvido dela.”
A repórter então cochichou no ouvido da médica: “Fifty eight”. Ou seja, 58, em inglês.
A matéria foi gravada antes de agosto, mês no qual Gloria Maria faz aniversário. Agora, ela teria 59.
Alguns anos atrás, a jornalista disse ter nascido em 1959. “Juro pelas minhas filhas”, afirmou na ocasião. Então teria mesmo a idade que diz.
Mas as contas não batem. Sua primeira reportagem na Globo foi ao ar em novembro de 1971.
Ou seja, ela teria apenas 12 anos na época, caso realmente tivesse nascido no final da década de 1950.
O mistério continua...
Esse folclore em torno da idade de Gloria Maria é o lado pitoresco de uma carreira brilhante no telejornalismo brasileiro.
Muito antes de se falar em representatividade racial e empoderamento feminino, lá estava a carioca de Vila Isabel conquistando espaço valioso na maior e mais vista emissora de TV do País.
Com seu jeito descontraído de narrar os fatos, ela encurtou a distância entre o jornalismo e o telespectador.
Sempre falou a linguagem do povo, e transmitiu de maneia genuína as emoções dos entrevistados e das incontáveis situações dramáticas e cômicas que viveu diante das câmeras.
É um patrimônio vivo da televisão brasileira – e, de quebra, ainda nos diverte com sua obsessão em lutar contra o envelhecimento.
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