Algumas coincidências intrigam e até assustam. O velório de Gugu Liberato terá início na manhã de quinta-feira, dia 28, data em que a morte do pai dele, Augusto Claudino, completa 10 anos. O enterro do apresentador será na sexta, 29, exatamente uma década após a descida à sepultura do caixão do pai.
A cerimônia fúnebre em salão da Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Parque do Ibirapuera, deverá atrair milhares de fãs e curiosos. Centenas de jornalistas de TVs, rádios, jornais, revistas e sites farão o registro do adeus ao comunicador.
Muitas celebridades são esperadas no local, assim como executivos de TV, autoridades e funcionários das empresas de Gugu. A abertura ao público no velório está prevista para o meio-dia. Prevê-se longa fila diante do caixão.
Às 10h de sexta, o corpo seguirá em carro de bombeiros para o Cemitério Gethsêmani, no bairro do Morumbi, onde será enterrado no jazigo da família. Gugu descansará ao lado do pai, que morreu aos 88 anos, por complicações do Mal de Alzheimer.
As principais emissoras de TV já escalaram equipes para registrar as quase 24 horas do funeral até o enterro. Algumas exibirão flashes ao vivo, outras pretendem transmitir parte do velório e entrevistar anônimos e famosos. Será, certamente, um dos momentos mais tristes e emocionantes da televisão neste 2019.
Com mais de quarenta anos de carreira, Gugu era uma referência a muitos apresentadores que começaram depois dele. Seu carisma agradava a crianças, jovens, adultos e idosos. Ele lançou ou projetos inúmeros cantores, duplas e bandas. Em seus programas, ajudou a combater o preconceito contra a música sertaneja e outros ritmos populares. Entreteve a vida de quem buscava o escapismo diante do aparelho de TV.