Na noite de 6 de maio de 2020, Paulo Gustavo reuniu mais de 20 mil pessoas em uma live no perfil @paulogustavo31 no Instagram, onde hoje há 16 milhões de seguidores. Chamada de ‘Conversa sobre o Coronavírus’, a transmissão foi um serviço de utilidade pública.
O humorista conversou por 1 hora, em duas partes, com a médica Paula Werneck. “Pneumologista que mudou minha vida”, anunciou o ator, que se tratou de asma com a especialista em doenças respiratórias.
Isolado em sua casa de campo, no interior do estado do Rio, o comediante preparou perguntas básicas sobre prevenção e tratamento da covid-19. “Ai gente, dá muito medo de pegar esse corona”, disse logo no começo do papo, visivelmente preocupado.
Paulo Gustavo demonstrou preocupação social com a população exposta ao risco. “Eu tô falando do lugar do privilegiado, de poder estar em casa, não estar trabalhando. Sei que essa não é a realidade de todo mundo, e não é mesmo, principalmente no Brasil, que é um País totalmente desigual.”
O artista temia ser contaminado e transmitir o vírus ao marido, o dermatologista Thales Bretas, e aos filhos pequenos. “Eu tenho muito medo. Às vezes eu penso: ‘Será que vou lá no supermercado com o Thales? Pelo menos eu olho a rua’. Eu morro de medo de pegar.”
Juntos, os dois vídeos da live têm, hoje, 1,2 milhões de curtidas. As recomendações da dra. Paula Werneck e o apelo de Paulo Gustavo a respeito dos cuidados fundamentais para a prevenção da doença certamente ajudaram incontáveis pessoas. Como artista e influenciador, ele cumpriu um papel social relevante na pandemia.
Exatamente um ano depois, os espectadores daquela transmissão e todo o Brasil lastimam a morte do humorista, que se tornou mais uma vítima da covid-19, a doença que ele tanto evitou e temeu.
