Karl Lagerfeld não teve filho, e sim uma ‘dona’, como ele mesmo dizia: a gata Choupette.
“Ela é o centro do meu mundo”, confessou certa vez o estilista morto aos 85 anos nesta terça-feira, dia 19, em Paris.
De raça birmanesa, a felina passaria apenas um fim de semana no apartamento do diretor criativo da Chanel e Fendi enquanto seu dono original, o modelo francês Baptiste Giabiconi fazia uma viagem.
Lagerfeld ficou tão encantando com a bichana que não quis devolvê-la. Nascia uma relação afetiva – e de muito lucro.
Logo Choupette se tornou tão famosa quanto o estilista. Ganhou perfis oficiais nas redes sociais e três funcionários exclusivos (duas cuidadoras e um segurança-motorista).
Marcas do mercado de luxo passaram a contratá-la para estrelar campanhas publicitárias. A bela gata de olhos azuis lançou a própria coleção de acessórios para felinos.
Em 2014, ela ganhou uma biografia que vendeu milhares de exemplares.
A imprensa europeia afirma que, em quase 10 anos de carreira, a companheira inseparável de Lagerfeld acumulou ganhos de 3 milhões de euros, cerca de 11 milhões de reais.
“Se algo me acontecer, a pessoa que ficar com Choupette não estará na miséria”, avisou o designer.
Certamente não faltarão candidatos interessados em cuidar da gata mais mimada e rica do mundo da moda.
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