A decisão da justiça norte-americana de proibir o presidente Trump de bloquear críticos no Twitter gerou discussão no programa Em Pauta.
O correspondente da Globo e GloboNews Jorge Pontual, baseado em Nova York, revelou ter parado de postar e interagir no microblog em razão da intolerância de muitos usuários. Seu perfil tem 633 mil seguidores.
“Eu bloqueava pessoas que me insultavam. Tanto da extrema direita quanto da extrema esquerda me chamavam das piores coisas”, contou.
Assim como Trump, Pontual via sua atuação online desvinculada da posição profissional, porém, logo percebeu a complexidade da situação.
“Eu achava, quando comecei a usar o Twitter, que era uma coisa pessoal. Acontece que sou uma figura pública como jornalista. Virou uma confusão, uma misturada. Saí do Twitter para não ter esse problema.”
Apesar de hoje ser um ex-tweeteiro, Jorge Pontual continua a defender o direito de dar ‘block’.
“Tem mais é que bloquear mesmo. Vai ficar lendo um monte de insultos? Não tem sentido.”
Na mesma conversa na GloboNews, a jornalista Mônica Waldvogel declarou “simpatia” por aqueles que bloqueiam quem ofende, mas afirma ser “inadmissível” que autoridades como Donald Trump desrespeitem seus antagonistas nas redes sociais.
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