Aceita que dói menos: Madonna continua a ocupar o trono da música pop.
A três meses de completar 61 anos, a cantora volta a atrair olhares, flashes e holofotes com o álbum Madame X, a ser lançado em junho.
Nessa fase de divulgação, ela concede entrevistas e posa para ensaios fotográficos.
A artista é a estrela da nova edição da Vogue do Reino Unido.
Na capa da revista de moda, ao lado da foto de Madonna, morena, numa banheira, uma frase da diva: “Como mulher, tive que lugar para chegar onde estou agora”.
Na matéria, a camaleônica revela se sentir discriminada por ter envelhecido e ser mãe solteira de seis filhos (dois biológicos e quadro adotivos).
Aliás, a mulher que empoderou o sexo feminino já na década de 1980 afirma que desde o início da carreira é julgada injustamente.
“As pessoas sempre me tentaram silenciar por uma razão ou por outra. Ou porque não sou suficientemente bonita, ou porque não canto bem, porque não tenho talento, não sou casada, e agora porque não sou suficientemente nova”, desabafou em momento de extrema franqueza.
Na mesma entrevista, Madonna nega rixa com Lady Gaga, apesar de seus comentários irônicos a respeito dela. “As pessoas ficaram muito excitadas com a ideia de sermos inimigas, mas nunca fomos inimigas.”
Nem amigas, ressalte-se.
A eterna ‘material girl’ aproveitou o assunto para criticar o clima de rivalidade entre as mulheres. Para a cantora, a sociedade faz questão de jogar uma contra a outra a fim de preservar o poder masculino.
Sem falsa modéstia, Madonna afirma não ter sucessora nem cogita passar o bastão.
“Continuo a ser criativa e ativa política e artisticamente. Continuo a ter uma voz. Não há mais ninguém na minha posição”.
Quem ousa contestá-la?
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