Clube dos 27 é um termo criado para o numeroso grupo de famosos mortos aos 27 anos, de causas não naturais ou suspeitas. Entre eles estão o ex-Rolling Stones Brian Jones (afogamento, 1969), o guitarrista Jimi Hendrix (asfixiado, 1970), a cantora Janis Joplin (overdose, 1970), o roqueiro Jim Morrison (causa não confirmada por falta de necropsia, 1971), o artista plástico Jean-Michel Basquiat (overdose, 1988), o vocalista e guitarrista Kurt Cobain (suicídio, 1994), a cantora Amy Winehouse (intoxicação alcoólica, 2011), o ator de Star Trek Anton Yelchin (atropelado pelo próprio carro, 2016) e o ídolo de K-pop Jonghyun (suicídio, 2017).
A imprensa acaba de incluir mais um nome nessa lista: o de Benjamin Keough, neto de Elvis Presley. O rapaz de 27 anos foi encontrado morto em uma casa em Calabasas, área habitada por muitas celebridades de Hollywood, perto de Los Angeles. A polícia indicou provável suicídio por tiro de arma de fogo.
A maldição dos 27 anos realmente existe? O blog ouviu a sensitiva e astróloga Marcia Fernandes, do programa Tricotando, da RedeTV. "Na Astrologia existe o retorno de Saturno, que influencia a pessoa especialmente a partir dos 27 anos até os 29, 30 anos. Esse planeta demora, em média, 28 anos para voltar ao mesmo ponto onde estava quando a pessoa nasceu. Saturno cobra muito de cada um de nós, faz a gente repensar a vida, se questionar. É um momento decisivo, de extrema pressão astrológica. Muitas pessoas ficam completamente perdidas e podem cometer loucuras nesse período", explica Marcia.
Benjamin Keough era o neto mais parecido com Elvis Presley, o inesquecível Rei do Rock, vítima de ataque cardíaco aos 42 anos, em agosto de 1977. Sua mãe é Lisa Marie Presley, também cantora, mais conhecida por ter sido casada com Michael Jackson na década de 1990. O pai de Benjamin, Danny Keough, trabalha na indústria musical. A avó materna, Priscilla Presley, se tornou atriz famosa ao atuar no seriado Dallas. Uma das irmãs dele, Riley Keough, fez filmes de sucesso como Magic Mike e Mad Max: Estrada da Fúria.
Em 2009, aos 17 anos, Benjamin Keough assinou um contrato de US$ 5 milhões com a gravadora Universal. Criou-se enorme expectativa em relação à carreira do neto do lendário Elvis. Mas o projeto musical nunca saiu do estúdio. Ele vivia à sombra do avô, sem projetar o próprio talento. Agora consegue a sonhada fama, ainda que póstuma e efêmera.