Uma celebridade do primeiro time não consegue ser feliz ou infeliz em paz. Há sempre um olhar intrometido, um vazamento de informação e o prejulgamento de parte do público e da imprensa. É o que vive, nesse momento, Marina Ruy Barbosa.
O anúncio do fim do casamento com o piloto e empresário Xande Negrão veio acompanhado do burburinho a respeito de suposto affair da atriz com o deputado federal Guilherme Mussi, ex-marido da apresentadora Rebeca Abravanel.
Na mídia, brotam versões a respeito dos motivos da separação e detalhes do tal romance não confirmado. Mais uma vez, Marina se vê protagonista de uma onda de fofocas picantes sobre sua vida privada.
Sabe-se que, em outros episódios, a impiedosa invasão de privacidade produziu abalo emocional na jovem artista. Ela se sentiu caluniada, acuada, espezinhada. Discreta, preferiu o recolhimento a rebater cada manchete pejorativa.
Desejada e perseguida, a fama oferece seu benefício com uma mão e, cedo ou tarde, cobra com a outra. Geralmente um preço excessivamente alto. Ninguém se torna estrela da TV, influenciadora poderosa, rainha da publicidade e segue incólume.
A plateia virtual que ontem aplaudia hoje atira pedras. O tribunal da internet se delicia com a derrocada e a infelicidade dos famosos que vendem a imagem de vida dos sonhos. O sofrimento é uma taxa a pagar pelo sucesso. No meio artístico, nada sai de graça.
Vista por quem a despreza como ‘perfeitinha demais’, Marina Ruy Barbosa precisa enfrentar novamente a bisbilhotice e os ataques contra sua reputação. Vai doer, mas passa. A ‘pobre menina rica’ já deve estar acostumada.
No auge da carreira, feliz em público e infeliz na intimidade, Marilyn Monroe fez uma reflexão que resistiu bem ao tempo e serve de lição aos injustamente difamados de hoje. “Com a fama, você pode ler sobre você, alguém diz coisas sobre você, mas o que importa mesmo é como você se sente sobre si mesmo.”