Moradora de Cascais, nos arredores de Lisboa, Luana Piovani aterrissou em São Paulo dias atrás para a festa de lançamento de seu programa Luana é de Lua, do canal E!
Sincerona como sempre, ela contou que o despudor ao verbalizar o que pensa não se aplica na vida íntima.
As gravações da atração – algumas a respeito de sexo e relacionamentos – fizeram a artista refletir a respeito dos próprios desejos e frustrações.
“Descobri que tenho 42 anos e nenhuma fantasia sexual realizada”, comentou em entrevista a Raquel Carneiro, da Veja.
“Já melhorei bastante minha relação com a culpa que vem da religião. Mas sou muito pudica na relação de homem e mulher”, relatou Luana, de formação evangélica e ex-aluna de colégio católico.
Sem freio na língua e cronista do dia a dia nas redes sociais, Piovani culpa o povo pelo caos e a desesperança no País.
“O fato de o brasileiro satisfazer-se com futebol, Carnaval, cerveja e praia nos leva a viver anestesiados.”
Piovani não agrada a todos, e nem tem a intenção de fazê-lo, aliás. Esta postura autêntica é uma virtude admirável.
Em um universo artístico marcado por comportamentos falsos, discursos politicamente corretos e falta de coragem de se expor, a atriz se destaca por ir contra a maré.
Sim, ela já pagou um preço alto por ser quem é e como é: perdeu papéis na TV e não faz parte das ‘panelinhas’ de autores, diretores e chefões da TV.
Destemida, Luana Piovani se reinventa de tempos em tempos para garantir a liberdade de expressão e a sobrevivência profissional.
Em conversa com jornalistas na coletiva e na festa de seu reality show, ela disse que recebeu convites para atuar em novelas portuguesas. Pretende aceitá-los.
É mais um artista de personalidade marcante que o Brasil perde.