O Grupo Globo abriu as contas para o mercado. Divulgou os dados de faturamento e custos referentes ao ano passado.
A receita líquida chegou a 14,7 bilhões de reais. Ao se considerar também as receitas financeira e operacional de todos os veículos do grupo (canais, jornais, revistas e sites), houve crescimento de 13%.
Já o lucro consolidado caiu de 1,85 bilhão em 2017 para 1,2 bilhão.
Uma das explicações para essa retração é o alto custo operacional com a cobertura da Copa do Mundo da Rússia e o pagamento dos direitos de transmissão do evento.
Apesar de lucrar menos, a situação do Grupo Globo ainda é bastante confortável.
Seu desempenho contábil supera várias vezes o total faturado por RecordTV, SBT, Band e RedeTV! juntos.
O resultado de 2018 do conglomerado da família Marinho reflete a instabilidade da economia brasileira no período e, ao mesmo tempo, o início da retomada do crescimento.
Em fevereiro, a Kantar Ibope Media, mesma empresa que afere a audiência das emissoras de TV, anunciou que a compra de espaços em mídia subiu 10% no ano passado na comparação com 2017.
Cerca de 138 mil marcas investiram em anúncios e outras ações publicitárias na TV e na internet.
"O maior volume de inserções durante o ano foi em novembro, mês que acontece a Black Friday no Brasil. Só em São Paulo, cerca de 1.040 novas campanhas foram criadas para a TV aberta", diz o informe da Kantar Ibope.
A Copa do Mundo, realizada entre junho e julho, fez crescer os anúncios nos canais de sinal aberto (+15%) e também na TV paga (+10%).
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