Tombada, sim, mas sem descer do salto, meu bem! Após o impacto inicial da eliminação com 99,17% dos votos no quarto paredão do BBB21, Karol Conká já começou a dar a volta por cima. A começar por recuperação no Instagram.
A cantora voltou a ter 1,5 milhão de seguidores, mesmo número de quando entrou no reality show. Nada mal para quem ganhou 300 mil fãs nos primeiros dias no programa e, em seguida, perdeu rapidamente 600 mil ao ser vista como inimiga número 1 do Brasil.
Mas o que impressiona mesmo, até agora, é a postura midiática da ex-sister. Previa-se crise emocional diante das câmeras. Havia a preocupação de amigos e artistas solidários de que ela caísse em depressão profunda ao constatar o rompimento de contratos, o risco ao futuro da carreira e os ataques virtuais contra o filho adolescente.
Diante das câmeras, Karol Conká tem demonstrado equilíbrio. Está ciente dos prejuízos decorrentes da participação polêmica no ‘BBB21’, marcada por atitudes arrogantes e agressivas, porém parece não ter se deixado abater. Continua sorridente e autoconfiante. Pediu desculpas e prometeu tratar do emocional, sem se humilhar em busca do perdão do público, como muitos desejavam ver.
Nos bastidores, comenta-se que a rapper prepara uma música a respeito da experiência tumultuada no Big Brother Brasil. Tentar faturar — visibilidade, publicidade espontânea, novos fãs — a partir do estrago que fez a si mesma no reality show é a melhor maneira de retomar a carreira e reabilitar a imagem como artista, influenciadora e ativista. Do limão, uma limonada.
O single ‘Tempos Insanos’, lançado em julho de 2020, além de título apropriado ao momento vivido no mundo e particularmente pela rapper, tem letra que representa bem o espírito combativo exibido por ela nas aparições na TV pós-eliminação.
“Nem preciso dizer que eu tô no comando (é)
Nesse barco só fica quem estiver remando (vixi)
Carta na manga, já tenho os meus planos (hmm)
Eu tô deslizando em tempos insanos
Hey! Se prepara, faço como eu quiser (ow)
Bebendo um bom vinho, ainda tô de pé (é)
Tapa na cara e aceite o que eu fizer
Bebendo da minha própria fé (o-oh)”
Mais Karol Conká, impossível.