Joana ‘Feiticeira’ Prado foi a recordista de vendas da Playboy brasileira com 1,2 milhão de exemplares. Em seguida no ranking, Suzana ‘Tiazinha’ Alves, Adriane Galisteu, Kelly Key, Scheila Carvalho, Sheila Mello, Marisa Orth e Carla Perez.
Esses ensaios foram publicados entre o final da década de 1990 e os primeiros anos da década de 2000. Ou seja, há vinte anos. Naquela época, a internet não era tão popular e o mercado de revistas ainda enchia as bancas de compradores. Bons tempos...
Os cachês variavam de acordo com o grau de fama e status da ‘garota da capa’. Entre as que mais faturaram estão Grazi Massafera, Cleo Pires, Kelly Key e a já citada Galisteu.
O valor fixo mais a comissão pelas vendas gerou rendimento entre 1,5 milhão e 2 milhões de reais para as famosas que foram fenômeno de banca.
A partir de 2005, com o lançamento de várias plataformas gratuitas de vídeos ‘adultos’, as revistas de nudez registraram queda vertiginosa de faturamento nos pontos de vendas e perderam milhares de assinantes.
Consequência imediata: o valor dos cachês despencou. A situação se agravou a ponto de muitas subcelebridades toparem posar por menos de 100 mil reais. Estavam mais interessadas na repercussão midiática (capaz de impulsionar a carreira artística) do que no retorno financeiro.
Por isso, causa estranheza a declaração da apresentadora Andréia Nóbrega, 51 anos, participante de A Fazenda 11, da RecordTV, de que recebeu proposta de R$ 7 milhões de uma revista masculina em 2013. A revelação ganhou manchetes na imprensa.
Talvez ela tenha se confundido ao comentar o valor ou, quem sabe, foi vítima de um trote.
Nenhuma publicação – nem mesmo a Playboy no seu melhor momento financeiro – ousaria pagar tal fortuna a uma famosa para despi-la aos leitores.
A Playboy, aliás, nem existe mais. Foi editada pela Abril de 1975 a 2015. A PBB ressuscitou a revista em 2016. Foram lançadas edições sazonais. O fim da publicação aconteceu no ano passado, quando deixou de existir no Brasil até mesmo na versão digital.
Faz tempo que as revistas masculinas não são mais trampolim para o estrelato e fonte de independência financeira às ‘peladonas’. Agora se busca isso em reality shows como A Fazenda.
Caso vença o programa, Andréa de Nóbrega vai ganhar R$ 1,5 milhão. Nada mal a quem, seis anos atrás, teria deixado de receber os tais R$ 7 milhões por recusar posar nua.
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