Em participação ao vivo no Estúdio i, a correspondente Candice Carvalho contou um episódio pessoal ocorrido quando era estudante em Nova York, antes de trabalhar no escritório da Globo e GloboNews na cidade norte-americana. O relato ressalta a gritante diferença entre o sistema de saúde dos Estados Unidos e o SUS (Sistema Único de Saúde), vigente no Brasil.
Com dor de garganta em pleno inverno com temperaturas negativas, a jornalista precisou procurar ajuda médica. Sem seguro saúde na ocasião, pagou 250 dólares (o equivalente hoje a R$ 1.440) por uma consulta. Saiu de lá com a receita de um antibiótico. Na farmácia, Candice tomou um susto ao ser informada do preço do remédio: 700 dólares, cerca de R$ 4 mil na cotação atual.
A correspondente decidiu não comprar o medicamento. “Dei um jeito (na dor de garganta)”, disse, suscitando risos da âncora Maria Beltrão e dos comentaristas do programa. Nos Estados Unidos não há rede pública de saúde. Quando busca atendimento, o cidadão precisa pagar integralmente ou parcialmente (se tiver um seguro que faz reembolso de despesas). Candice Carvalho afirmou que muitos americanos doentes não vão ao médico por temer o valor da conta.
Recentemente, o influenciador Felipe Neto revelou ter pago 800 dólares (R$ 4.600) por uma consulta de cinco minutos com um médico no estado da Flórida. Pouco depois, ele recebeu dois boletos com valores residuais: pagou o de 16 dólares (R$ 90) e se recusou a quitar o de 500 dólares (R$ 2.850). Em seguida, nova cobrança, de 2.200 dólares (R$ 12.600). O influencer acionou advogados para contestar a dívida. “Defendam o SUS”, postou em uma rede social.