Antigamente, quase todo menino brasileiro queria ser jogador de futebol. Hoje, boa parte da garotada ambiciona se tornar digital influencer ou atleta gamer. Teoricamente, é mais fácil e rápido conseguir fama e dinheiro com um smartphone ou um console do que correndo atrás da bola em ‘peneiras’ por aí.
Aqueles que chegaram à elite dos gramados são também influenciadores — e muito bem remunerados para anunciar os mais diversos produtos em suas redes sociais. Levantamento feito pelo portal inglês Aphrodite, e repercutido pela imprensa portuguesa, revela o quanto alguns craques ganharam em um ano no Instagram.
Lidera a lista o madeirense Cristiano Ronaldo, da Juventus. Com 261 milhões de seguidores, ele embolsou 370 milhões de euros, o equivalente a R$ 1,7 bilhão. Em segundo lugar, Neymar, do Paris Saint-Germain, acompanhado por 146 milhões de fãs: 211 milhões de euros, cerca de R$ 1,3 bilhão.
Terceira posição para o argentino Lionel Messi, do Barcelona, com 183 milhões de seguidores e faturamento de 150 milhões de euros, aproximadamente R$ 980 milhões. Estes valores estão sem os descontos com impostos, taxas e comissões.
A surpresa no ranking é Ronaldinho Gaúcho, aposentado oficialmente desde o início de 2018. De acordo com o Aphrodite, ele faturou em um ano de ações promocionais no Instagram 47 milhões de euros, ou seja, R$ 307 milhões de reais.
Ainda que esses números pareçam um pouco inflados na comparação com a fortuna acumulada de cada jogador, o mercado de posts pagos em redes sociais de jogadores está realmente aquecido.
Eles anunciam de material esportivo a cosméticos para homens, de eventos a fundos de investimentos, de suplementos a transplante capilar. Não faltam marcas interessadas em pagar caro para se associar à imagem deles.