Nas comemorações dos 50 anos do 'Jornal Nacional', a Globo São Paulo foi representada por Carlos Tramontina. Na edição de sábado (28), o veterano dividiu a bancada com Priscilla Castro, da TV Liberal, representante do Pará.
Nos últimos dias, ele se tornou quase onipresente na tela do canal. Além de fazer participação especial no 'JN', substituiu Renata Lo Prete no 'Jornal da Globo', enquanto a titular viajou para a cerimônia do Grammy Internacional de Jornalismo em Nova York, e comandou o 'SP2', telejornal paulista do qual é âncora. Todo domingo, às 6h30, é visto também na revista cultural 'Antena Paulista'.
Exibido entre a novela das 18h e a das 19h, o 'SP2' – antigo 'SPTV 2ª Edição' – está entre as maiores audiências da Globo. Chega a marcar mais de 30 pontos no Ibope – cerca de 6 milhões de telespectadores na maior região metropolitana do País.
Tramontina trabalha na Globo desde 1978. “Entrei como repórter, para cobrir o chamado buraco de rua, matérias feitas na periferia – em tese, mais simples; ao mesmo tempo, mais trabalhosas, porque você tinha de ir para os lugares mais feios, mais distantes e mais problemáticos”, conta”, relatou ao projeto 'Memória Globo'.
Ele é, indiscutivelmente, um dos jornalistas com maior credibilidade do telejornalismo brasileiro. Seu carisma o aproxima do telespectador de todas as idades e classes sociais.
Aos 63 anos, Carlos Tramontina merece mais do que uma participação em tom de homenagem no 'Jornal Nacional'.
Até porque sua competência já o levara até ali antes: no começo da década de 2000, fez parte do rodízio de apresentadores que cobrem férias e folgas.
Por tudo isso, o jornalista – respeitado e querido pelos colegas de profissão – faz jus a uma vaga em programa de exibição nacional.
Não se trata de ganhar mais status, e sim de coroar uma carreira vitoriosa, com relevante trabalho prestado à Globo e ao público.