No domingo (17), o âncora Lucas Mendes destacou no Manhattan Connection, da GloboNews, a ampla cobertura televisiva nos Estados Unidos do inquérito do impeachment do presidente Donald Trump.
Grandes emissoras cancelaram a programação habitual para exibir depoimentos de testemunhas do caso.
Mendes perguntou ao colega de programa Ricardo Amorim se a TV ainda exerce mais influência do que as redes sociais.
“É importante porque é o peso da imagem. Uma das coisas que as pessoas se enganam atualmente é com a impressão de que é televisão ou rede social. As duas funcionam mais e melhor juntas”, explicou o economista.
“A televisão é onde as pessoas veem e as redes sociais, onde repercutem, brigam, onde o ‘pau come’ depois, a partir de uma transmissão em massa na televisão.”
Ricardo Amorim ressaltou que, juntas, a TV e as redes sociais “têm mais impacto” do que atuando separadas.
O apresentador fala com a autoridade de quem transita de maneira bem-sucedida pelas duas plataformas.
Além de participar do Manhattan Connection desde 2002, ele é um dos maiores influenciadores do LinkedIn, a principal rede social de profissionais e negócios do planeta, e possui mais de 2,5 milhões de seguidores entre Twitter, Facebook, Instagram e YouTube.
A análise de Amorim chancela o crescimento do hábito da segunda tela: ver TV conectado a um dispositivo – smartphone ou tablet – para comentar a atração com outros telespectadores-internautas.
Esse comportamento se tornou popular durante a transmissão de novelas, telejornais, reality shows e talent shows de gastronomia. Quem assiste gosta de interagir simultaneamente na web.
No Brasil, a audiência da TV aberta tem oscilado bastante nos últimos anos, com períodos de perda de público e, em outros momentos, crescimento de domicílios com o aparelho ligado.
A instabilidade econômica dos últimos tempos fez milhões de familiares cancelarem a assinatura de canais pagos, para alegria das emissoras de sinal aberto como Globo, SBT, RecordTV, Band e RedeTV.