Em atividade desde janeiro de 2005, o principal avião que serve a Presidência da República é o VC-1, conhecido também como Força Aérea 01 (‘Brazilian Air Force One’, em voos internacionais) e batizado oficialmente ‘Santos Dumont’, em homenagem ao brasileiro inventor do avião. Trata-se de um Airbus A319CJ produzido em Hamburgo, na Alemanha.
A aeronave idealizada para ser um posto de comando sobre as nuvens possui três divisões. A primeira, junto ao cockpit onde ficam os pilotos e a galley (cozinha), é de uso exclusivo do presidente. Possui um escritório, uma sala de reunião, um escritório ocupado pelo serviço de segurança e a suíte.
Logo atrás fica uma área para autoridades (ministros, convidados de honra), assessores próximos e eventuais familiares do chefe de Estado. Em seguida, um amplo espaço configurado como classe Executiva para jornalistas e outros convidados.
O avião possui várias modificações, como uma unidade extra de potência capaz de ligar os motores em solo ou em voo no caso de pane e equipamentos médicos similares aos de uma UTI para socorro emergencial a bordo. Há ainda moderno sistema de comunicação para que o presidente se mantenha atualizado a respeito de tudo o que acontece no planeta.
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Em foto de arquivo da Presidência, Bolsonaro com os ministros Ernesto Araújo e Paulo Guedes, e o então ministro Sérgio Moro, no escritório presidencial na aeronave
Foto: Reprodução
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A cada viagem, 12 tripulantes operam o avião, inclusive no serviço de bordo ao presidente e demais passageiros
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Espaço que serve como gabinete presidencial na aeronave
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Na suíte, o presidente conta com uma confortável cama e janelas com cortina elétrica
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Detalhe da pia com cuba dourada no banheiro usado apenas pelo presidente
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A área da ducha onde o presidente pode tomar banho durante os voos
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A área dos fundos da aeronave, reservada a jornalistas e convidados
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A galley (cozinha) principal, onde são preparadas as refeições servidas ao presidente
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Bolsonaro desembarca do Airbus usado há 15 anos pela Presidência
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A aeronave que ficou conhecida como ‘AeroLula’ pode ser substituída em breve por um modelo maior e mais tecnológico
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Por ter autonomia em torno de 8.000 km, o A319 presidencial exige escala para reabastecimento em longas viagens. Por isso, a FAB operou um Boeing 767 alugado durante algum tempo. Michel Temer viajou em várias ocasiões. A aeronave foi devolvida antes que Bolsonaro pudesse usá-la.
Há expectativa de que a Presidência assine em breve novo contrato de locação para ter um avião maior e com mais recursos que o atual Airbus ‘Santos Dumont’.
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