O Jornal Nacional começou a cobertura da campanha dos candidatos à Presidência mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de votos.
Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e Marina Silva passaram a ter as atividades acompanhadas por equipes de reportagem da emissora.
Esse espaço diário no telejornal de maior audiência da televisão brasileira vale tanto quanto os programas eleitorais que serão exibidos a partir do próximo dia 31.
Falar ao microfone do JN dá a oportunidade de expor opiniões e apresentar projetos, além de mostrar a circulação do candidato pelo País e a receptividade nos mais variados ambientes: de escolas a reuniões de banqueiros, de feiras livres a encontros de empresários.
Estar na tela da Globo no horário nobre, ainda que por poucos segundos, amplia a chance de conquistar mais votos.
Somente na Grande São Paulo, o telejornal comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos chega a ter mais de 7 milhões de telespectadores numa única edição.
Sabe-se que algumas assessorias de presidenciáveis produzem eventos pouco relevantes – como caminhadas curtas em áreas populares – apenas para garantir que o candidato apareça no Jornal Nacional. Vale tudo pela publicidade espontânea no mais popular e influente veículo de comunicação do País.
Por outro lado, marqueteiros e caciques políticos temem o poder destrutivo do JN. Notícias negativas transmitidas no jornalístico são capazes de ceifar numerosos votos. Afinal, muitos brasileiros se pautam principalmente no que veem na TV para decidir o candidato a ser apoiado.
Mais uma vez, o telejornalismo exerce papel determinante numa eleição e, consequentemente, na decisão sobre o futuro do Brasil. Em tempos de fake news, a informação difundida pela TV ganha cada vez maior valor.