Segundo os mais respeitados comentaristas de política da TV, o resultado da eleição presidencial está em aberto.
O favoritismo de Lula despencou e a possibilidade de Jair Bolsonaro conseguir uma virada se tornou real.
Os erros dos institutos de pesquisa no 1º turno fizeram os jornalistas que dão a cara no vídeo interpretarem os novos levantamentos de intenção de voto com mais cautela.
Em uma questão, todos – os analistas das emissoras e também as campanhas dos dois candidatos – concordam: a Globo exercerá influência relevante no resultado.
A emissora vai promover o último debate do 2º turno, no dia 28, pouco mais de 30 horas antes de os eleitores voltarem às urnas.
O atual e o ex presidentes vão digladiar diante das câmeras para cerca de 50 milhões de pessoas, 1/4 da população do País.
No primeiro encontro no canal, no final de setembro, nenhum deles se destacou. Os comentaristas julgaram o embate como um 0 x 0.
Quem vencer o próximo duelo vai elevar a chance de faturar a cobiçada faixa presidencial pelos próximos 4 anos.
A pedido dos assessores dos dois lados, o debate na Globo começará mais cedo, às 21h30, e terminará antes da meia-noite.
Essa mudança pode estimular mais telespectadores a acompanhar o programa a ser exibido após a novela ‘Travessia’.
A expectativa é de atingir a mesma audiência do confronto anterior: média nacional de 26 pontos.
No sábado e ao longo do domingo de eleição (dia 30), a maioria das emissoras vai repercutir o debate. Isso poderá impactar os indecisos e quem cogita mudar o voto.
Amada e odiada, temida e atacada, a Globo reforça seu poder e obriga seus maiores críticos – justamente Lula e Bolsonaro – a reverenciá-la na guerra pela vitória eleitoral.