Corregedoria investiga ameaça de policial a Natuza Nery

Jornalista foi alvo de ataques verbais atribuídos a um agente da Polícia Civil em São Paulo

1 jan 2025 - 18h25
Foto: Divulgação/GloboNews / Pipoca Moderna

Denúncia de ameaça

A Corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para apurar uma denúncia de que a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, foi ameaçada por um policial civil enquanto fazia compras em um supermercado na região de Pinheiros, em São Paulo, na noite de segunda-feira (30/12). O acusado negou as acusações à polícia.

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De acordo com o boletim de ocorrência, o policial se aproximou da jornalista, perguntou se ela era "a Natuza Nery da GloboNews" e disse que tanto ela quanto a emissora seriam responsáveis pela situação do país. Segundo testemunhas, ele afirmou que pessoas como Natuza "merecem ser aniquiladas". Em seguida, já no caixa, o homem teria começado a xingá-la, enquanto uma mulher que o acompanhava tentava intervir, pedindo que ele parasse.

Providências policiais

O caso, que atraiu a atenção de várias pessoas no local, foi inicialmente registrado no 14º Distrito Policial, com a presença de todos os envolvidos. Posteriormente, a Corregedoria assumiu as investigações ao identificar que o acusado era policial civil. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou nota informando que "diligências foram realizadas no supermercado em busca de imagens do ocorrido e de eventuais testemunhas".

A Polícia Militar esteve no local, e o acusado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames de dosagem alcoólica, toxicológico e clínico. Ele negou as acusações em conversa inicial com os policiais militares, afirmando que apenas fez uma crítica ao trabalho da jornalista. Na delegacia, optou por permanecer em silêncio, mas reafirmou que não cometeu nenhuma infração.

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Investigação em andamento

Além do inquérito criminal, foi instaurada uma investigação administrativa que pode resultar no afastamento do policial. Procurada, Natuza Nery não se pronunciou sobre o caso.

O espaço segue aberto para manifestações e desenvolvimentos do caso.

Pipoca Moderna
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