O Linha Direta estreou na TV Globo na noite desta quinta-feira, 4, e teve como tema o caso Eloá. A família da vítima, que foi feita refém e morta em 2008, demonstrou tristeza com a forma como a história foi retratada no programa.
A cunhada de Eloá, Cintia Pimentel, escreveu no Instagram que, até a estreia do programa, todos estavam bem. Porém, ao verem que a história foi contada com uma perspectiva voltada para o crime e para a dor, ficaram decepcionados.
"Até ontem estava tudo tão bem! Estavam todos bem! Hoje seria o aniversário de 30 anos… Eu não tenho propriedade pra falar em nome da perda, pois apesar de sentir muito, não sinto na pele o que é perder um filho e peço a Deus que nenhum de nós experimente estar nessa situação”, começou Cintia, que é esposa do irmão mais velho de Eloá.
“E mais uma vez digo: existiram sonhos, anseios, sorrisos, planos, histórias e muito mais coisas positivas que poderiam deixar a memória sempre viva nessa e em outras gerações. Mas não, preferem a dor, preferem resumir a história somente ao que traz à tona os piores momentos da vida de alguém", continuou.
"Espero que isso sirva ao menos para sensibilizar o país e mostrar que algumas leis precisam ser revistas. Que Deus, novamente, console o coração dos que agora estão revivendo essa dor", finalizou.