“Você joga meu nome no Google, é horrível, Gabi”, lamentou Dani Calabresa no ‘À Prioli’, talk show de Gabriela Prioli na CNN Brasil.
“Eu sou protagonista de duas coisas que não foram causadas por mim”, explicou a comediante.
Ela se refere ao escândalo midiático de traição, quando seu então marido, o humorista Marcelo Adnet, foi fotografado com outra mulher, e à denúncia de assédio sexual contra Marcius Melhem, que era seu chefe no departamento de humor da Globo.
Enquanto Dani falava a respeito dos dois episódios, lágrimas escorriam em seu rosto. Uma imagem em contraste ao seu frequente bom humor.
“Uma pessoa assediou. Uma pessoa traiu. Não fui eu. Eu não fiz. Não assediei, não traí. Eu não fiz nada, nada”, insistiu.
Calabresa reclamou de ser citada e marcada em notas a respeito dos acontecimentos.
“É reviver a dor. Quase me condenar... ‘Vamos por essa lembrança pra vida dela?’ Não, não ponham. Isso não faz parte da minha vida... Tem que estar na vida de quem fez.”
A artista disse que sonha “varrer isso” de sua vida. Classificou a recorrente lembrança da traição e do assédio feita pela mídia e nas redes sociais como “a pior parte da fama”.
Dani Calabresa está certa. A imprensa precisa respeitar o direito de um famoso não querer mais falar sobre um assunto desagradável e parar de citar o fato incômodo gratuitamente.
Ainda que seja uma figura pública, o artista merece ter sua privacidade respeitada. Ainda mais em relação a acontecimentos que provocam dor emocional.