Sempre última a realizar os debates no 1º e 2º turnos nas eleições, e dona dos maiores índices de audiência da televisão aberta, a Globo provou mais uma vez seu status.
O debate entre os candidatos a prefeito da capital paulista registrou ótima audiência na noite de quinta-feira (3). Segundo dados prévios, média de 17 pontos, cerca de 50% mais público do que o canal registrou nos mesmos dia e horário da semana passada.
Mais que o dobro do resultado do debate na Record (7.5 pontos) e quatro vezes o índice alcançado pelo confronto de políticos no SBT (4.2 pontos). Estima-se 3,3 milhões de telespectadores sintonizados na Globo somente na Grande São Paulo, principal área de aferição da Kantar Ibope.
Não houve cadeirada nem baixaria como na TV Cultura e no Flow. Os postulantes ao Palácio do Anhangabaú pareciam cientes de que um erro diante das câmeras da maior emissora do país poderia custar caro nas urnas. Comportaram-se dentro do possível.
O destaque negativo foi o cenário de inspiração retrô, um dos mais feios já vistos em programas do gênero. Com elementos arredondados e excesso de luz neon, lembrou o antigo ‘Qual é a Música’, do SBT.
Totem de autoridade, César Tralli conduziu o debate com a firmeza e a elegância de sempre. Pode-se afirmar que ele é, hoje, o jornalista mais bem avaliado da Globo, onde comanda o ‘Jornal Hoje’ e, eventualmente, o ‘Jornal Nacional’, e da GloboNews, na qual apresenta o ‘Edição das 18h’.
