Passava de 1h50 da madrugada de sexta-feira (dia 5) quando Heraldo Pereira deu início à edição especial da Central das Eleições diretamente do estúdio onde ocorreu o debate presidencial transmitido simultaneamente na Globo e GloboNews.
A equipe de comentaristas do canal de notícias se reuniu no belo cenário montado nos Estúdios Globo, no Rio, para comentar o último encontro dos presidenciáveis mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de votos.
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“Faltou combate”, disse Míriam, especialista em economia. “Houve apatia”, opinou Merval, homem de confiança da família Marinho. “Ninguém saiu da mesmice.”
Na entrevista coletiva após o evento, Ciro Gomes deu a entender que o debate morno na emissora com mais audiência do País não vai alterar as posições na corrida presidencial.
“A Globo tem certa influência, mas ela não manda (no eleitor)”, afirmou o candidato do PDT.
Se os políticos não surpreenderam, William Bonner roubou a cena. O mediador se mostrou confuso em alguns momentos e precisou ser orientado no ponto eletrônico (aparelho usado no ouvido pelo qual os apresentadores recebem instruções) e até pelos candidatos.
“Peço desculpas pelas minhas próprias falhas”, disse o âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, que revelou cansaço pelo excesso de trabalho na cobertura eleitoral.
De acordo dados prévios da Kantar Ibope, o debate registrou média de 22 pontos de audiência. Este índice representa 4.5 milhões de pessoas diante da TV na Grande São Paulo.
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