Nos Stories do Instagram, Lucas Gallina respondeu algumas perguntas enviadas por seguidores. “Ser gay não é normal?”, questionou um deles.
“Ele não é um comportamento sexual. Ele pode ser um homossexual e exemplo de pintor, médico, baita artista. Mas não é exemplo de comportamento sexual, afinal, a sociedade foi feita para se reproduzir e dois homossexuais não se reproduzem. Todavia não é natural e não sendo natural também não é normal”, disse o ex-participante do ‘BBB20’.
A opinião imediatamente classificada de homofóbica nas redes sociais produziu uma onda de revolta. Vários influenciadores fizeram posts para rebater Gallina. Entre eles, a maquiadora trans Ariadna Arantes, do ‘BBB11’.
Quem também se manifestou foi o ator e humorista Gustavo Tonini, a drag queen Pri. Descaracterizado de sua famosa personagem, ele disparou críticas e deboche contra o ex-BBB.
“Ô Lucas, sabe o que não é normal? Uma mulher ficar grávida, dar amor para uma criança, gerar ela por nove meses, criar, dar tudo do bom e do melhor, e ela ficar como você.”
Tonini prosseguiu com seu protesto. “Deixa eu te contar um segredo. Os casais gays que querem ter filhos, e que não arrumam uma barriga solidária, adotam filho que dois héteros fizeram e jogaram fora. Sabia disso?”
O comediante, popular no Instagram e no Tiktok, não parou aí. “E os casais heterossexuais que optam por não ter filhos? São anormais? As mulheres heterossexuais que têm algum problema e não podem engravidar, elas não são normais?”
No final do vídeo, Tonini destilou mais ironia. “Se ser normal é ser o que você é, meu amor, eu prefiro reencarnar 37 vezes anormal.”
No mesmo Storie, Lucas Gallina tentou amenizar o impacto de sua declaração. “Mas deixo bem claro aqui que eles (os gays) devem ser respeitados e terem todos os direitos. Eu, inclusive, tenho vários amigos LGBT e não tenho nada contra isso.”
O empresário foi o quarto eliminado do ‘BBB20’, com 62% dos votos, em Paredão triplo com Babu e Victor Hugo. Ele fez parte do grupo de héteros tops apelidado de “chernoboys”, em referência à toxicidade do desastre nuclear de Chernobyl.
Recentemente, ressurgiu na mídia para divulgar sua página em uma plataforma de conteúdo adulto, onde pessoas famosas e anônimas vendem nudes e vídeos eróticos.
Talvez ele não saiba que boa parte dos assinantes de perfis masculinos desses sites é formada por gays, tanto assumidos quanto sigilosos. Quem quer faturar alto nesse mercado e desagrada aos homossexuais dá um tiro no próprio pé – ou melhor, no bolso.