Em pouco mais de 1 mês, a Globo virou alvo de chacotas na internet pelo aspecto amador de duas cenas de atropelamento em novelas.
A primeira ocorreu no dia 16 de fevereiro, quando o sequestrador Jairinho (Francisco Vitti) morreu na trama das 18h, ‘Elas por Elas’. Ao se ver diante de um caminhão, o personagem tinha tempo de correr para o outro lado da rua, mas parou a fuga, à espera do choque contra o veículo.
Ao ficar estirado, usaram a aba do boné para evitar que o rosto do ator tocasse o asfalto. E o policial decretou a morte consultando por 1 segundo a veia jugular do bandido. Uma sequência apressada, nada convincente, sem emoção nem surpresa.
Foi ainda pior no capítulo de segunda-feira (26) da produção das 19h, ‘Fuzuê’. O vilão Rui (Pedro Carvalho) viu o carro se aproximar e nada fez.
Nem se deram ao trabalho de mostrar a colisão, apenas a reação do mocinho Miguel (Nicolas Prattes), que baixou a cabeça para não ver o atropelamento. Em seguida, um close de Rui no chão, com maquiagem simulando machucados no rosto. (Assista ao final do post.)
Cenas de ação exigem tempo e investimento, especialmente quando envolvem carros e dublês. Nestes dois casos, houve falhas no roteiro e na execução. Os resultados foram constrangedores.
A teledramaturgia da Globo sempre se destacou pela qualidade, a ponto de criar seu próprio padrão de excelência técnica. Esse tipo de descuido não passa despercebido pelo telespectador cada vez mais atento e criterioso.
O RUI! 😳 EU NÃO TAVA ESPERANDO POR ESSA #Fuzuê pic.twitter.com/iIWd1wn1m9
— TV Globo 📺 (@tvglobo) February 26, 2024