Filósofos quebram a cabeça há séculos na busca pelo sentido da existência humana. Ouso questioná-los: haveria outro senão amar e se sentir amado?
No caso de Fátima Bernardes, a legenda para o seu atual momento de vida pode ser ‘viver e não ter a vergonha de ser feliz’.
O trecho da canção ‘O Que É, o Que É?’, de Gonzaguinha, traduz a alegria demonstrada pela apresentadora do ‘Encontro’ nas redes sociais.
Ela escancara o quanto se sente bem ao lado do namorado, o advogado e ativista social Túlio Gadêlha. As fotos revelam um casal inebriado de amor.
E é bonito vê-los sorridentes em praias, passeios, festas à fantasia. “Ser alegre evita mil males e prolonga a vida”, escreveu William Shakespeare. Quem há de contestá-lo?
Fátima surpreende por expor a vida íntima a milhões de pessoas. Durante a maior parte de sua carreira na TV, ela blindou a si mesma contra a bisbilhotice dos curiosos.
Mantinha uma postura tão reservada que chegou a ser rotulada esnobe. Constata-se hoje que era apenas uma tática para evitar a tóxica invasão de privacidade.
Com os filhos crescidos e longe do protocolo do telejornalismo, ela se deu o direito de viver a vida sem autocensura – e agora compartilha o namoro não por exibicionismo, e sim pela vontade natural de registrar sentimentos positivos.
Tal alegria incomoda a muitos, obviamente. Vivemos a era dos julgamentos sumários virtuais. Gente que não dá conta da própria vida põe-se a tagarelar a respeito da vida alheia.
Ao que tudo indica, Fátima e Túlio não estão nem aí para os ‘haters’. Cabe aqui uma frase da rainha das citações na internet, Clarice Lispector: “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito”.