O repórter Pedro Figueiredo repercutia ao vivo no ‘Estúdio i’ as reações contra a deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, por críticas feitas por ela à Justiça Eleitoral, quando um anônimo entrou em cena.
Alguns metros atrás do jornalista surgiu um funcionário da limpeza da Câmara. Ele começou a tirar o pó da estátua em homenagem ao ex-deputado e presidente da Constituinte de 1988 Ulysses Guimarães.
O homem parecia não perceber que estava sendo filmado ao cumprir sua função tranquilamente. No estúdio, o apresentador Marcelo Cosme pediu ao repórter para olhar para trás. Pedro achou graça da situação.
O episódio lembra a presença de uma figura comum nas entradas ao vivo: o papagaio de pirata. É a pessoa que se coloca diante da câmera a fim de aparecer na TV. Há quem finja alguma atividade, como falar ao celular, para disfarçar a intenção exibicionista.
Como profetizou o artista visual norte-americano Andy Wahol, “no futuro todo mundo terá 15 minutos de fama”. No caso do faxineiro de Brasília, ele conseguiu roubar a cena sem querer.