“Gestando uma menina, recebo o convite para renascer como mulher”, escreveu Aline Midlej em texto para a revista ‘Vogue’. “Gestar liberta coisas”, postou numa rede social.
A jornalista, de 40 anos, faz contagem regressiva para o nascimento de Celeste. O pai é o diretor de TV e documentarista Rodrigo Cebrian. Os dois se apaixonaram durante uma entrevista ao vivo. Ela terminou um casamento de quatro anos para viver a paixão que virou amor.
A âncora do ‘Jornal das Dez’, da GloboNews, e apresentadora eventual do ‘Jornal Nacional’, da Globo, trabalhou até o último dia 10. Agora aguarda em casa, no Rio, a chegada da primeira filha, que já nascerá famosa.
Ao longo dos meses de gestação diante das câmeras, Aline fez relevantes discursos contra o racismo, a violência doméstica, o sexismo, a misoginia e em defesa da proteção à infância.
Usou sua valiosa visibilidade na TV e na mídia para defender os direitos humanos, especialmente de mulheres e negros. Fez um ativismo pautado em argumentos sólidos e empatia.
O jornalismo humanizado praticado por Aline Midlej e a maneira orgânica com que ela insere aspectos da vida pessoal no discurso como âncora são inspiradores e merecem ser copiados.
Citada quase diariamente pela jornalista e seus colegas de telejornal, Celeste se tornou uma espécie de mascote do engajamento da mãe. Uma representação da esperança renovada em um futuro mais justo, igualitário e pacífico. Que seja bem-vinda.