Nos últimos dias, a Globo exibiu repetidamente, inclusive no caríssimo horário nobre, um ‘clipão’ para promover Catarina, a vilã de sua novela das 19h30.
Se antes Bruna Marquezine dividia com Marina Ruy Barbosa o protagonismo da trama medieval, agora a atriz carioca desponta como principal eixo de Deus Salve o Rei.
No tal vídeo promocional, Catarina é apresentada como a grande catalisadora do enredo a respeito de reis e príncipes – e Marquezine merece tal destaque já que sua personagem garante os melhores momentos dramáticos da produção.
Pérfida até o último fio dos longos cabelos, a jovem rainha foi capaz de destronar o próprio pai, mandar matar o amante, atentar contra a vida da rival e agora aplica o golpe da barriga na única pessoa que nela desperta afeto, o choroso rei Afonso (Rômulo Estrela).
Grávida de outro monarca, o nefasto Otávio (Alexandre Borges), Catarina fará o atual marido acreditar que a engravidou durante uma noite de amor da qual ele nem se lembra. Quase ingênuo, Afonso cai na armadilha e, assim, vê seu amor por Amália (Marina Ruy Barbosa) se tornar ainda mais impossível.
Essa dramaturgia clássica da disputa de duas mulheres por um único homem salvou a novela. Afinal, é isso o que o telespectador quer ver: guerra por amor, e não as discussões arrastadas sobre poder e disputas territoriais que dominaram o começo do folhetim.
A atual superexposição de Bruna Marquezine nos intervalos da Globo coincide com o período de visibilidade máxima de seu namorado, Neymar, principal estrela da Seleção que tenta o hexacampeonato na Rússia.
Boa parte da imprensa brasileira trata a atriz, de 22 anos, como primeira-dama da Copa. Sua viagem a São Petersburgo para assistir ao jogo do Brasil contra a Costa Rica, na fase de grupos, mereceu cobertura especial nos principais portais de notícias do País.
Até os comentários da estrela global em relação às recorrentes faltas sofridas por Neymar geram manchetes. Tudo indica que o casal #Brumar produz mais audiência e repercussão do que os romances das novelas.