Globo toma decisão com a Americanas após dívida milionária

3 jul 2024 - 21h48
Americanas tem dívida milionária com a emissora carioca
Americanas tem dívida milionária com a emissora carioca
Foto: Reprodução / Globo / RD1

A Globo finalmente começou a receber os primeiros pagamentos da dívida milionária que a Americanas tinha por conta de uma rescisão contratual.

A empresa possuía uma quantia de R$ 14,2 milhões pelo abandono de contrato de patrocínio da edição do ano passado do BBB, em janeiro, além de outras ações.

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A loja de varejo precisava arcar com os pagamentos pelos intervalos comerciais, mas não honrou com o acordo com a emissora carioca e a colocou na lista de credores da recuperação judicial.

De acordo com informações do F5, o valor total, na casa dos R$ 12 milhões, foi graças à quebra de acordo pelo anúncio no reality e o contrato tinha sido assinado no final de 2022.

A rescisão aconteceu logo depois que o rombo de R$ 20 bilhões veio à tona e o Mercado Livre ficou com a cota patrocínio que ficou em aberto na época.

A Americanas ainda tinha comerciais veiculados em horários dos intervalos das novelas das sete e das nove. A emissora e a rede mantiveram algumas parcerias comerciais, com os anúncios.

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Globo confirma negociação com Americanas

A empresa confirmou a dívida e o parcelamento do pagamento, com o início em abril. Ficou definido que a dívida seja quitada de forma judicial e o canal escolheu o método.

"A Americanas informa que os valores devidos ao Grupo Globo por eventos ocorridos antes do pedido de recuperação judicial estão devidamente listados em concordância das partes no quadro geral de credores apresentado pela Administração Judicial e estão sendo pagos de acordo com a opção de pagamento aderida pelo parceiro na forma do Plano de Recuperação Judicial", disse a nota.

Na última quinta-feira (27), ex-diretores da varejista foram presos durante a operação Disclosure, buscando transparência de informações sobre a situação econômica.

Pelo menos 14 pessoas estão sendo investigadas por crimes de manipulação de mercado, uso de informação privilegiada e associação criminosa. As penas podem chegar até 26 anos de reclusão.

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