“Vamos saber como o agente da Polícia Federal que fez sucesso nas redes sociais, ao prender Eduardo Cunha, está lidando com a fama repentina”, anunciou Fátima Bernardes na abertura do ‘Encontro’ de 24 de outubro de 2016.
Minutos depois, surgiu diante das câmeras Lucas Valença, apelidado de ‘Hipster da Federal’ pelo visual descolado (barba volumosa e cabelos longos presos em coque estilo samurai).
Nesta quinta-feira (3), ele voltou a gerar manchetes. Foi morto na noite anterior ao invadir a sede de uma fazenda em Buritinópolis, Goiás. O morador da propriedade o atingiu com um tiro de espingarda.
Lucas, de 36 anos, não resistiu ao ferimento no abdômen. O homem que atirou alegou legítima defesa e foi preso por porte ilegal de arma. Familiares do agente disseram à polícia que ele estava em surto psicótico.
Em sua participação no ‘Encontro’, o ‘Hipster da Federal’ comentou a popularidade repentina. “Fiquei surpreso demais, não esperava, não tinha intenção nenhuma (de chamar atenção)”, contou.
Em poucos dias, ele passou de 1.500 seguidores em seus perfis nas redes sociais para mais de 100 mil. A apresentadora quis saber detalhes do momento da prisão de Eduardo Cunha, mas o policial disse que o sigilo profissional o impedia de contar.
Fátima perguntou sobre os posts de posicionamento político de Lucas Valença. Ele havia manifestado apoio ao impeachment de Dilma Rousseff e era seguidor de perfis de membros da família Bolsonaro. “Todo cidadão pode ter sua opinião e sua posição política”, explicou.
A última foto postada pelo ‘Hipster da Federal’ no Instagram, em dezembro, foi justamente ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em evento na Academia Nacional de Polícia, em Brasília (DF).
