Na edição de sexta-feira (24), o ‘Jornal Nacional’ destacou a morte de Fabrizzio Machado da Silva, de 34 anos. Ele foi morto a tiros na quinta à noite ao manobrar o carro diante de sua casa, em Curitiba (PR).
Quando ia entrar na garagem, um veículo surgiu de repente e bateu na traseira. Ao descer para verificar o que tinha acontecido, foi alvejado duas vezes e morreu.
Fabrizzio era presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis. De acordo com o ‘JN’, o empresário colaborava com autoridades policiais havia quinze anos.
Nos quatro dias anteriores ao crime, ele manteve contato com uma equipe do ‘Fantástico’ que prepara uma matéria a respeito de ilegalidades na comercialização de combustíveis.
O último encontro da vítima com os repórteres e produtores da Globo aconteceu três horas antes do homicídio.
“A polícia investiga se o crime está relacionado com o trabalho de fiscalização que Fabrizzio exercia”, informou a âncora Renata Vasconcellos.
Nos últimos anos, a adulteração em combustíveis foi um tema recorrente no ‘Fantástico’. Neste domingo (26), o programa deverá exibir uma matéria sobre os bastidores dessa última reportagem investigativa com o apoio do empresário assassinado.
A morte sob suspeita de Fabrizzio Machado da Silva também poderá provocar a revisão dos protocolos de segurança dos jornalistas investigativos da emissora.