“Eu detesto fofoca”, costuma dizer, com sarcasmo, Eliane Cantanhêde, comentarista da GloboNews em Brasília. O telespectador do canal sabe que, na verdade, ela adora um disse-que-disse.
Às vezes, sua informalidade gera memes, como aconteceu ao comparar o drama pelo furto de suas joias com as perdas dos gaúchos na enchente. Ela não foi desrespeitosa, apenas infeliz na colocação.
Anteriormente, Eliane protagonizou momentos igualmente controversos. Em novembro de 2022, criticou a participação de Janja da Silva na preparação de governo após a eleição de Lula.
“Ela já começou a participar de reunião, já vai dar palpite e daqui a pouco ela vai dizer quem pode ser ministro. Isso dá confusão. Se é assim na transição, imagina quando virar primeira-dama”, disse no ar.
Para a analista política, era melhor que a esposa do petista seguisse o exemplo de dona Ruth Cardoso, mulher de Fernando Henrique. “Não tinha protagonismo.” Nas redes sociais, Eliane foi chamada de machista por querer uma primeira-dama à sombra do marido.
Meses antes, outra gafe: ela elogiou o inglês “razoavelmente compreensível” de Jair Bolsonaro na Cúpula das Américas. Foi corrigida ao vivo pelos colegas do ‘Em Pauta’. A voz era do intérprete, não do então presidente.
Pouco depois, protagonizou um momento tão hilário quanto aflitivo. Quando analisava o impacto das pautas ideológicas na eleição, um inseto entrou em sua boca produzindo desconforto e tosse. “Desculpe, acabei de engolir uma mosquinha”, avisou. Os demais participantes do programa não seguraram o riso.