No ‘Em Ponto’, ao comentar a polêmica no evento de música suscitada por uma bandeira com a imagem de Lula, Otávio Guedes se atrapalhou. “Lullapalooza, quer dizer, Lollapalooza.” A apresentadora Julia Duailibi riu.
O jornalista disse que os bolsonaristas e a direita quiseram associar a cantora drag Pabllo Vittar ao presidenciável do PT e à esquerda em geral para passar uma mensagem ideológica. “Olha, defendemos a família, não vamos deixar seu filho virar uma Pabllo Vittar.”
Pouco depois, no ‘Conexão GloboNews’, foi a vez de Valdo Cruz. “É Lullapalooza ou Lollapalooza? Eu confundo”, perguntou para Camila Bomfim. A âncora segurou o riso.
A judicialização do ato não programado de Pabllo Vittar deu a Lula uma superexposição gratuita na mídia. A imagem do pré-candidato ao Planalto apareceu em todos os telejornais. O tiro do PL saiu pela culatra.
Ao ver a publicidade positiva em benefício de seu principal rival político, o presidente Jair Bolsonaro exigiu que seu partido retirasse a denúncia no TSE. Tarde demais. O capital político do episódio já tinha sido creditado na conta de Lula.