“Glória era a história do jornalismo brasileiro. Sempre teve coragem, determinação, um talento especial para se comunicar. Criou um estilo só dela, um estilo próprio de fazer reportagem. Foram cinco décadas de sucesso na televisão”, disse Leilane Neubarth, segurando as lágrimas, no Conexão GloboNews, ao anunciar a morte de Glória Maria, vítima de câncer.
“Ela fazia questão de viver tudo aquilo que ela mostrava... Mostrava o Brasil e o mundo para milhões de telespectadores.”
Cada vez mais emocionada, a âncora precisou passar o comando do telejornal para as colegas Camila Bomfim e Paula Ferreira.
“Eu peço desculpas, tá muito difícil pra mim. A Glória sempre foi, além de muito amiga, uma inspiração, o nosso farol aqui dentro (da Globo). A pessoa que estava sempre cheia de ânimo... Conviver com a Glória era aprender com ela todo dia.”
O #ConexãoGloboNews desta quinta-feira (2) começa com a emocionada homenagem de @LeilaneNeubarth à Gloria Maria, jornalista que morreu na manhã desta quinta.
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— GloboNews (@GloboNews) February 2, 2023
Alguns minutos depois, Leilane ressurgiu diante da câmera para homenagear a colega. “Glória levava a vida para dentro das reportagens. A emoção dela, a energia dela, estava 250% ali em cada reportagem que fazia. Admirável como ser humano e jornalista.”
Glória Maria marcou seu nome na história do telejornalismo com alguns ineditismos. Um deles foi ser a primeira repórter a entrar ao vivo e em cores no ‘Jornal Nacional’.
A jornalista estava na Globo desde 1971. Destacou-se e conquistou espaço privilegiado em uma época de poucos negros na televisão, menos ainda na reportagem e nas bancadas de telejornal.