Em uma conversa franca no podcast "Retiro o que eu disse", Maitê Proença falou sobre um episódio delicado de sua trajetória que ainda traz mágoa: a exposição de um trauma pessoal no Domingão do Faustão. A atriz relembrou o momento em que Fausto Silva revelou publicamente, sem seu consentimento, que sua mãe foi assassinada por seu pai durante uma discussão quando ela tinha apenas 12 anos.
"Passei 25 anos da minha carreira pública sem falar disso, porque achava que essa história não era só minha, mas também de outras pessoas da minha família", explicou Maitê. Para a atriz, o segredo era uma forma de preservar não apenas a si mesma, mas também os entes queridos afetados pela tragédia.
No programa, Faustão afirmou: "Pouca gente sabe, mas vou falar aqui... Ela teve a mãe assassinada pelo pai em uma discussão, ela tinha 12 anos de idade." Essas palavras, segundo Maitê, mudaram sua relação com a própria história e marcaram profundamente sua vida. Após a revelação, a imprensa passou a explorar o episódio, ampliando a dor.
"Eu virei outra pessoa. Não era mais uma menina do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia", desabafou. Diante do impacto emocional, Maitê decidiu transformar sua experiência em arte. Ela escreveu um livro de ficção com elementos autobiográficos, que vendeu mais de 150 mil cópias. Para ela, o livro foi uma forma de lidar com a dor de maneira mais íntima e controlada.