Um ano depois da morte de Diego Maradona, Rocío Oliva, 31 anos, vive certa tranquilidade. Aos domingos, ela participa do programa ‘Fútbol Sin Manchas’, do canal 26 da Argentina. Quase sempre é a única mulher na mesa redonda.
No Instagram, reabriu seu perfil para acesso geral depois de mantê-lo bloqueado por alguns meses, e recentemente passou de 500 mil seguidores, marca relevante para o padrão de seu País.
Rocío não é mais tratada como a inimiga número 1 da Argentina, como aconteceu logo após a despedida a Maradona, com quem teve um relacionamento tumultuado de 2012 a 2018.
Parentes e amigos do lendário jogador a acusaram de ser responsável pela morte dele. A depressão do ídolo teria sido agravada pelas recusas da ex em visitá-lo, inclusive em sua festa de 60 anos, 25 dias antes de sucumbir a complicações cardíacas e pulmonares.
“Ele a amava e ela se negou a ir vê-lo quando pediu. Ele precisava dela e ela não foi”, comentou na época a apresentadora Yanina Latorre, do programa ‘Los Angeles de la Mañana’, da emissora El Trece. “Ninguém morre por amor. Os problemas dele eram outros”, defendeu-se Oliva no portal Infobae.
Além de ser vista como insensível e ingrata, já que teve uma vida luxuosa ao lado de Maradona e aparentemente o desprezou quando ficou seriamente doente, a ex-jogadora do River foi alvo de suspeita de fazer compras com cartões de crédito dele após o enterro. A esportista negou. Disse que foram gastos antigos que apareceram nas faturas.
No dia seguinte à morte do mais célebre camisa 10 da Seleção Argentina, Rocío protagonizou um escândalo midiático ao ser barrada na porta da Casa Rosada, onde acontecia o velório. Chorou, gritou, protestou, mas não teve a entrada permitida pela família do craque.
Hoje, ela quer viver deslocada da imagem do mítico atacante. “Diego faz parte do meu passado”, repetiu em algumas entrevistas. Dias atrás, viajou a Dubai, onde morou com o jogador. De acordo com a imprensa portenha, ela foi para desbloquear contas bancárias e conversar sobre propostas de trabalho. Há chance de se mudar para os Emirados Árabes.
Enquanto isso, todas as emissoras da Argentina preparam programação especial para homenagear Maradona em razão do primeiro ano de sua partida. Um dos tributos já realizados foi a canção ‘Nadie Igual’, composta por Daniel Osvaldo, namorado de Gianinna, uma das filhas do jogador com Claudia Villafañe. Ele cantou a música pela primeira vez em um programa de TV do canal America e emocionou os fãs do eterno ‘Diez’.