Na noite do dia 31 de dezembro, Natuza Nery comandou ao vivo o ‘Edição das 18h’ na GloboNews. Estava feliz com a chegada do Ano Novo.
Empolgou-se ao lembrar de um Réveillon passado em Paris. Por isso, ela queria acompanhar com os telespectadores a transmissão da contagem regressiva na capital francesa, mas teve de encerrar o telejornal minutos antes.
Sorridente como sempre na interação com repórteres e comentaristas, a jornalista não dava sinais da tensão vivida na noite anterior.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da ‘Folha de S. Paulo’, Natuza sofreu “ameaça de policial civil” em um supermercado de Pinheiros, bairro da zona oeste paulistana.
A matéria afirma que o investigador a abordou e “disse que ela e a empresa para a qual trabalha são responsáveis pela situação do país e que pessoas como a jornalista ‘merecem ser aniquiladas’”. Inquérito foi instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil para apurar a denúncia.
Colegas jornalistas e autoridades manifestaram apoio à apresentadora. “Natuza é credibilidade em pessoa. Toda solidariedade para nossa querida amiga”, postou no X o comentarista de política da GloboNews Valdo Cruz.
“O ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal”, registrou o ministro do STF Gilmar Mendes na mesma rede social.
A apresentadora da GloboNews, que ainda não se pronunciou sobre a hostilidade e a investigação, fez um post nas primeiras horas desta quarta-feira (1º), após festejar o Réveillon com familiares e amigos. “2025, tô gostando de vc”, escreveu.