No ar desde abril, a edição especial de ‘Império’ tem média geral de audiência de 26 pontos. É o menor público da principal faixa de teledramaturgia da Globo desde o início da pandemia.
Exibida antes, a segunda fase de ‘Amor de Mãe’ registrou 31 pontos. A reprise anterior, ‘A Força do Querer’, marcou 30. A primeira reexibição extraordinária, ‘Fina Estampa’, terminou com 33.
Na comparação com julho do ano passado, a Globo tem 6 pontos a menos no Ibope no horário das 21h30. Há um ano, a reapresentação da trama de Griselda Pereirão (Lilia Cabral) alcançava média de 32 pontos.
O índice atual de ‘Império’ representa 1,2 milhão de telespectadores a menos em 12 meses na Grande São Paulo, área de aferição usada como parâmetro pelo mercado publicitário para definir as verbas milionárias de grandes anunciantes.
Por enquanto, a edição especial do folhetim do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero) tem a segunda pior média de novela das 9 da Globo nos últimos 50 anos. Só está melhor do que ‘Babilônia’, fenômeno de rejeição que fez 25 pontos em 2015.
Como explicar esse momento delicado para a emissora carioca? Nota-se cansaço de parte do público com as reprises. Além disso, há ampla oferta de boas produções em canais pagos e nas plataformas de streaming.
Apesar da queda no ranking de audiência, a Globo ainda tem situação confortável. Não existe risco à sua liderança. Na faixa das 9 da noite, a RecordTV não consegue nem metade do público da concorrente. O SBT apresenta desempenho ainda menor.
A expectativa da cúpula global é recuperar pontos com a próxima novela inédita, ‘Um Lugar ao Sol’ (protagonizada por Cauã Reymond, Andréia Horta e Alinne Moraes), com estreia prevista para novembro.