“Eu jamais, JAMAIS, pediria desculpas por me revoltar contra um desembargador que inocentou um pedófilo septuagenário argumentando que a criança estuprada era prostituta e drogada. Não fui demitido: disse, com paz de espírito, que preferia perder o contrato a perder a decência.”
Com esse tweet, Tiago Pavinatto expôs sua versão do desligamento da Jovem Pan News na noite de terça-feira (22), após apresentar o ‘Linha de Frente’.
Ele ignorou a ordem da cúpula da emissora para se desculpar no ar por declaração contra um desembargador.
Referiu-se ao magistrado como “vagabundo e tarado” por inocentar um homem acusado de estuprar uma menina de 13 anos.
A revolta do jornalista, que é também jurista e professor de Direito, recebeu apoio de parcela numerosa do público nas redes sociais. Sua demissão foi lamentada em centenas de comentários.
Gay declaradamente de direita, Pavinatto teve ascensão rápida na Jovem Pan News por suas posições firmes como comentarista e, depois, ao conduzir debates sobre temas importantes. Destemido e irreverente, tornou-se o âncora mais midiático (e polêmico) do canal.
Eu jamais, JAMAIS, pediria desculpas por me revoltar contra um desembargador que inocentou um pedófilo septuagenário argumentando que a criança estuprada era prostituta e drogada. Não fui demitido: disse, com paz de espírito, que preferia perder o contrato a perder a decência.
— Pavinatto (@Pavinatto) August 23, 2023