Em um momento de distração entre dois maridos na hora de uma dinâmica na estreia do ‘Power Couple’, Adriane Galisteu mostrou pulso firme ao repreendê-los. “O prêmio é alto. Quando o prêmio vale muito, pelo menos para quem está assistindo e é fã de reality, como eu, a gente gosta que vocês levem a sério.” Uuuhhh!...
Houve tensão em alguns momentos do primeiro episódio. Teve reclamação por falta de toalha de banho e ranço instantâneo pela falta de cumprimento e simpatia. Um participante se revoltou ao ser acusado de ser “fofoqueiro” e outro se ofendeu ao ser visto como “vtzeiro”. Um spoiler divulgado dias atrás pela RecordTV antecipou o clima na mansão. “O pau vai torar”, anunciou uma esposa impaciente.
Veterano com participação em 3 realities do canal (‘A Fazenda 4’, ‘A Fazenda: Nova Chance’ e ‘Ilha Record’), o ex-jogador de futebol Dinei foi certeiro ao criticar participantes incomodados com outros competidores. “Isso aqui não é colônia de férias. Isso aqui é um jogo.”
Com 13 casais, alguns realmente famosos e outros em busca de popularidade nacional, a nova edição do ‘Power Couple’ mostra potencial para entregar aquilo que o telespectador desse formato de atração quer ver: “tiro, porrada e bomba”.
Boa parte dos escolhidos já tentou marcar território, sem medo de ser cancelado dentro e fora da casa. Foi justamente esse destemor que faltou à maioria do elenco do ‘BBB22’.
Ninguém liga a TV para conferir casais fofos trocando juras de amor e convivendo pacificamente com outras duplas românticas. O público quer guerra. Quem está lá dentro sabe que precisa corresponder rapidamente às expectativas.
O diferencial do ‘Power Couple’ é o duplo conflito: de casal contra casal e entre o marido e a mulher (sempre acontecem brigas conjugais por motivos relevantes e também banais). Às vezes, o pior inimigo dorme na mesma cama. Não é à toa que 4 dos 5 casais campeões se separaram após a participação no programa.
A competição serve para amenizar a abstinência entre o fim do ‘Big Brother Brasil’ e o começo de ‘A Fazenda’. Não costuma eletrizar o público, mas serve para distrair aqueles que não conseguem ficar muito tempo sem meter a colher na vida alheia.