Ódio. É isso, apenas isso, o que os algozes de Sacha Bali entregaram até agora em ‘A Fazenda 16’. As redes sociais estão revoltadas com o massacre contra o ator. Entre os mais agressivos, Zé Love, Sidney Sampaio, Fernando Presto e Gizelly Bicalho. Todos com gigantesca torcida para serem eliminados.
Justificativas à parte, o que se vê é um festival de provocações e insultos contra Sacha. Um bombardeio emocional capaz de deixar sequelas até no mais equilibrado ser humano. Por enquanto, o peão mantém a calma. Mas vai suportar a humilhação diária até quando?
Tal hostilidade suscita relevante questionamento a respeito de saúde mental. Em geral, os homens sofrem calados. Enfrentam a depressão, a ansiedade e outros transtornos sem pedir socorro.
Temem ser vistos como fracos, perder o respeito da família, dos amigos, do chefe. Esse sofrimento íntimo explica em parte por que quase 70% dos suicídios no Brasil têm homens como vítimas.
Sacha é alvo de acossamento em proporção maior que o experimentado por Davi Brito no ‘BBB24’. O resultado está fresco na memória: o motorista de app foi conduzido pelo público até a vitória.
O comportamento agressivo e as falas problemáticas do ‘brother’ foram desculpados em nome de um senso de justiça pelas dores emocionais que sentiu. O mesmo pode acontecer com o ator sob artilharia pesada no reality da Record.
Segundo incontáveis comentários na internet, assistir ao programa se tornou uma experiência desagradável. O povo gosta de ver guerras e duelos, porém, até esse sadismo tem limite. Não há nada de entretenimento em acompanhar lágrimas provocadas por pessoas inebriadas de arrogância.
Responsável pela integridade física e mental dos participantes de ‘A Fazenda’, a Record não pode se omitir diante deste show de horror.