A princesa Märtha Louise do reino da Noruega vai se casar com o norte-americano Durek Verrett após 3 anos de namoro. Os detalhes da cerimônia ainda são mantidos em sigilo por uma questão de segurança.
Ambos já ficaram na mira de ameaças de racistas incomodados em ver uma nobre branca, membro de uma das dinastias reais mais tradicionais da Europa, nos braços de um negro.
O fato de ele ser plebeu, bissexual, ter passado 1 ano na prisão na juventude e atuar como guru espiritual também causa repulsa em muita gente. Na imprensa europeia, foi chamado de “estranho”, “exótico” e “incompatível”.
“Flagrei várias pessoas incomodadas em sentar ao lado dele numa mesa de banquete”, contou a princesa. “Percebo quando evitam se aproximar dele para não ter a obrigação de tocar sua mão para cumprimentá-lo.”
Os críticos afirmam que Durek Verrett é um oportunista de olho na fortuna de Märtha Louise e que teria usado seus supostos poderes xamânicos para “virar a cabeça” dela.
“O que mexeu comigo foi o amor, só isso”, rebate a herdeira do rei Harald e da rainha Sonia. Quarta na linha de sucessão ao trono, ela tem três filhas do primeiro casamento.
Chegaram a pedir que Märtha renunciasse a seu título de nobreza e se afastasse da família real. Com apoio de seu clã, ela decidiu enfrentar a resistência ao relacionamento interracial.
Märtha tem se dividido entre a capital norueguesa Oslo e Los Angeles, onde o noivo tem casa e se submete a um tratamento de insuficiência renal. Durek já passou por transplante e precisa de hemodiálise para continuar vivo.