Aos 31 anos, Bruno Aiub, o Monark, se tornou um dos mais bem-sucedidos podcasters e empresários de audiovisual na internet. Recebia salário fixo de R$ 50 mil como apresentador.
O Flow Podcast, criado e apresentado em parceria com Igor 3K, tinha receitas que superavam R$ 300 mil por mês. Descontados os custos, parte do dinheiro era reinvestido nos negócios da empresa e outra fração abastecia o caixa.
O grupo Estúdios Flow se anuncia como o maior hub de podcasts do Brasil, responsável por programas de sucesso como ‘Venus’, ‘À Deriva’ e ‘Ciência Sem Fim’.
Ao deixar a empresa após a repercussão de suas declarações em defesa da existência de um partido nazista no Brasil e do direito de alguém ser anti-judeu, Monark vendeu sua parte na sociedade para Igor 3K.
O comentário nos bastidores é que ele vai reativar seu canal pessoal no YouTube, onde tem 3,3 milhões de seguidores. Lançado em outubro de 2009, registra até o momento 402 milhões de visualizações.
Com conteúdo basicamente sobre games, o ‘Monark Vlog’ deixou de receber novos vídeos de maneira regular há 2 anos. Na terça-feira (8), o apresentador postou a gravação na qual deu explicações sobre a polêmica.
Até a postagem deste texto, o vídeo com o mea-culpa tinha 360 mil visualizações, mais de 10 mil comentários e 20 mil ‘likes’.
Em carreira solo, Monark poderá conseguir faturamento igual ou superior ao que recebia no Flow, mesmo estando momentaneamente ‘cancelado’ na web, na mídia e entre patrocinadores.
Basta ativar a monetização de seu canal e contar com os anúncios inseridos pelo próprio YouTube, sem necessariamente precisar de publicidade externa.
Rafinha Bastos, do podcast ‘Mais que 8 Minutos’, que tem menos inscritos do que a página de Monark, afirma receber cerca de R$ 120 mil por mês com a propaganda exibida automaticamente em seu canal.