A atleta Key Alves foi desmentida na quarta-feira (8/2) por Cláudio Dalledone Jr, o advogado do assassino de Leandro Lo, lutador que falecera no último ano.
Na tarde do último sábado (4/2), em conversa com Cara de Sapato, Key contou que presenciou o assassinato do lutador. Sapato era amigo de Lendro Lo e caiu em lágrimas após o relato da sister.
Segundo o advogado, a jogadora de vôlei será colocada como testemunha do processo e intimada a depor sobre o caso. Ele defende o policial Henrique Otavio Oliveira Velozo, que já confessou o crime. "Quando surge uma [pessoa] se dizendo testemunha criando esse frisson, é obrigação da defesa chamá-la ao processo", disse.
A assessoria de imprensa de Key, no entanto, afirmou que ela não viu o crime acontecer. "Ela saiu correndo. Não tem envolvimento com Leandro e nem policial. Ela não viu o policial atirando.
Não viu o porquê da briga, se foi legítima defesa, se o policial sacou a arma, se o Leandro teve culpa. Ela comentou com o Sapato que viu como todo mundo", disse em nota de esclarecimento.
Por conta da explicação da equipe, o advogado explicou que os falsos testemunhos devem ser combatidos a cargo da defesa. "A assessoria dela já se antecipa dizendo que ela nada viu", lembrou.
"Então, são esses factoides aqui que têm que ser combatidos e isso que está a cargo da defesa: chamar essa pessoa que falsamente está afirmando em rede nacional que efetivamente viu tudo e que Leandro Lo nada teria feito", disse Cláudio. "As pessoas não podem sair dizendo que viram aquilo que jamais presenciaram. E se porventura ela vier a faltar com a verdade [na audiência], ela será processada por falso testemunho", alegou Cláudio.
"A respeito dela estar dentro de um programa, um programa dessa envergadura, traz a preocupação à defesa porque isso poderá ou poderia ser utilizado lá na frente, dizendo que a defesa se manteve silenciosa ou inerte até essa afirmação dela dizendo: 'Eu vi tudo e ele não fez nada'", justificou.
A primeira audiência de instrução para ouvir as testemunhas foi adiada para 24 de março, pois a defesa de Henrique não poderia comparecer na data inicial, que estava prevista para 3 de fevereiro.