Nesta quarta-feira (13), o repórter Guilherme Pimentel mal havia iniciado sua participação ao vivo no ‘Bom Dia SP’ quando uma mulher em situação de vulnerabilidade social surgiu atrás dele, se aproximou e o abordou.
Foi possível entender que ela pedia comida. “Um minutinho, um minutinho, só um minutinho, por favor”, disse o jornalista, compreensivo. A senhora insistiu no apelo. “Claro, com certeza”, respondeu Pimentel, surpreendentemente calmo.
“Desculpa, gente”, disse à câmera, e retomou as informações sobre o caso do delator de uma facção criminosa assassinado no Aeroporto de Guarulhos.
A equipe da Globo estava em frente da sede da Polícia Civil de São Paulo, no centro da cidade, uma região onde é impossível não cruzar com cidadãos em situação de rua, pedintes e usuários de drogas.
Gravar ou fazer ao vivo naquela área se tornou complicado justamente devido ao risco de interrupção (pacífica ou violenta), furto e roubo.