O Distrito Federal está sob risco de epidemia de dengue. Morador do entorno de Brasília, o jornalista Pedro Nogueira, 36 anos, se tornou mais um cidadão afetado pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. “Se cuidem, dengue é muito ruim”, postou.
Ele foi diagnosticado na sequência do pedido de demissão da CNN Brasil. Atuava como repórter de vídeo desde março de 2022. Mestre em Comunicação Social, trabalha também como tradutor inglês-português.
“Muito mais do que jornalismo, aprendi lições sobre parceria e companheirismo que vou levar com muito carinho”, escreveu em sua despedida.
Além da competência no ofício, especialmente nas complexas entradas ao vivo, Pedro Nogueira se projetou pelo penteado black power, uma marca cultural da valorização da negritude.
“Foi uma responsabilidade imensa e honrosa ser o seu #blackpower na TV. Recebi mensagens lindas que me fizeram chorar de emoção e alegria nos últimos dois anos. Vai ter gente preta em todos os espaços, e toda vez que um de nós estiver lá, é por todos”, postou.
Colegas da própria CNN Brasil e de outras emissoras se manifestaram após saber da demissão . “Você é um repórter completo: carismático, talentoso e eloquente. Desejo um futuro brilhante, meu amigo, porque você merece”, registrou Gustavo Uribe, âncora do ‘Bastidores CNN’.
“Como assim??? Perdi meu parceiro das manhãs??? Pedroooo seja feliz!!!”, desejou Raquel Porto Alegre, da GloboNews. “Ainda mais sucesso! Você é inspiração! Voa!!!”, disse Karla Lucena, também da emissora jornalística do Grupo Globo.
Pedro Nogueira se casou em outubro do ano passado com o psicólogo Igo Ribeiro. Sua saída da CNN Brasil desfalca o já pequeno grupo de jornalistas negros e LGBT+ que fazem a cobertura da política em Brasília.