Um vídeo no TikTok chama a atenção pela confissão inusitada feita por um repórter da TV Paranaíba, afiliada da Record em Uberlândia, interior mineiro.
João Ricardo Camilo diz temer que, durante uma entrevista, um ‘bug’ no seu cérebro o faça bater “na cara” do entrevistado com o microfone.
“Eu tô muito louco de pensar um negócio desse?”, pergunta o jornalista na gravação. “Um pouquinho”, responde a pessoa com quem ele conversa.
“Se a parte do cérebro que a gente não controla ‘bugou’, eu pego... ‘pá’ na cara da pessoa com o microfone”, insiste Camilo. “Você tá doido”, comenta alguém não mostrado no vídeo viralizado.
Não tem nada de loucura.
Trata-se de um pensamento intruso. Surge de modo espontâneo, sem explicação lógica, geralmente associado ao momento vivido pela pessoa.
Faz o indivíduo se imaginar em uma ação estranha e impulsiva, fora do comportamento habitual – como dar a ‘microfonada’ no entrevistado, no caso do repórter.
Segundo sites sobre Psicologia, o pensamento intruso pode afetar qualquer um. Torna-se um problema apenas quando ocorre com frequência.
Neste caso, pode sinalizar estresse, ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais. Requer aconselhamento profissional com psiquiatra ou psicólogo.
Diante da repercussão do vídeo, João Ricardo Camilo postou um esclarecimento. “Em 6 meses como repórter, nenhum entrevistado foi ferido durante as gravações. Tudo não passa de um pensamento intruso e reafirmo aqui meu compromisso de controlá-lo.”
Os futuros entrevistados podem respirar aliviados.